
Com ou sem "piada", para preencher ou não vazios de alma, de espírito, ou pela pura carência de um suculento beijo abraçado de sentimentos reais, escrever é, quanto a mim indubitavelmente, um modo de comunicar: pelo que por "comunicar" entenda-se usar todos os sentidos.
Pode-se abraçar, beijar, fazer amor, discutir, chorar e rir pela escrita. Assim sendo, a verbalização poética ou reivindicativa do que se sente pela linguagem escrita, encarado de uma forma mais séria, é um código supremo que permite o "desabafo" e que muitas vezes ajuda a nos auto-compreendermos.
Escrever para ti, se algum dia perder a "piada"... é apenas porque escrever se tornou um código cuja tua capacidade assimilou como instintivo. Tudo o que se faz por instinto... perde a piada. Ganha rotina. Abstrai o sentido.
Escreve com motivos. Escreve a "falar". Discursa em dissertações de futuro. Não empregues a névoa da crítica prensente com palavras esmorecidas. Aplica atitudes ávidas, verbos de acção. Cor e calor. Vais ver que combates a depressão lendo os teus próprios textos positivistas.
Quem sabe escrever ganhe piada outra vez?
Abração.
(atento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário