sexta-feira, 8 de junho de 2007

Escrever não tem piada!

"Piada" um termo entre nós muito usado para conferir um sinónimo de prazer... pelo que a sua negação poderá significar "desprazer".

Com ou sem "piada", para preencher ou não vazios de alma, de espírito, ou pela pura carência de um suculento beijo abraçado de sentimentos reais, escrever é, quanto a mim indubitavelmente, um modo de comunicar: pelo que por "comunicar" entenda-se usar todos os sentidos.

Pode-se abraçar, beijar, fazer amor, discutir, chorar e rir pela escrita. Assim sendo, a verbalização poética ou reivindicativa do que se sente pela linguagem escrita, encarado de uma forma mais séria, é um código supremo que permite o "desabafo" e que muitas vezes ajuda a nos auto-compreendermos.

Escrever para ti, se algum dia perder a "piada"... é apenas porque escrever se tornou um código cuja tua capacidade assimilou como instintivo. Tudo o que se faz por instinto... perde a piada. Ganha rotina. Abstrai o sentido.

Escreve com motivos. Escreve a "falar". Discursa em dissertações de futuro. Não empregues a névoa da crítica prensente com palavras esmorecidas. Aplica atitudes ávidas, verbos de acção. Cor e calor. Vais ver que combates a depressão lendo os teus próprios textos positivistas.

Quem sabe escrever ganhe piada outra vez?

Abração.
(atento)

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